sexta-feira, 13 de maio de 2011

Made in Cabuçu

Casal curtidor Vavá e Neny, estão em todas baladas, forrós, pagodes e excurssões, não pedem uma! Transporte não é problema: buzu, bicicleta e agora motocicleta, para agilizar o trajeto. Vavá pilota a moto e Neny, toda bem produzida e faceira, engarupitada atrás do seu grande amor. Fizeram umas economias, e compraram um terreno em Cabuçu Beach para construir uma casa. Desde então, fim de semana, trepam na moto e fuiiiiiii! Como todos bons farofeiros preparam um rango, colocam numa caixa de papelão que Neny garante segurar no colo até chegar em Cabucivis, mesmo que não abrace a cintura de Vavá. Colocam capacetes, jalecos, boca da noite, se mandam por uma estrada menos movimentada e lá vão eles ao frescor da noite, dois pombinhos apaixonados! Eis que passam por eles, duas motos em velocidade, Vavá se distrai e passa numa lombada ziguezagueando, se equilibra e segue. Uns 200 metros depois, sente uma leveza no trazeiro e percebe que Neny sumiu. Freia bruscamente: Amore mio, onde está você? Volta e meia no escuro, aflito busca sua menina dos olhos, e ouve um gemido no mato: lá está a caixa intacta nas mãos de Neny, mais ralada que caju de relâmpago, reclamando do dedão que doía bastante. Chega minha florzinha do brejo, diz Vavá, segurando sua amada e ajeitando-a na moto, seguem viagem até o destino.
Hoje Neny fez cirurgia no dedão, cuidou dos hematomas do corpo e da face, sobre o olhar lânguido de Vavá, que garante:
_Não foi queda. Neny foi puxada pelos cabelos e caiu!
Será que, realmente, Neny foi abduzida por um ET ou Vavá já teria ingerido umas cinquenta e uns?????
Fica o dito pelo não dito, uma coisa é certeza, se o ET fez um créuuuuu, outra rota Neny fará para tirar a diferença e colocar mais um chifre na peruca do Vavá.
Béééééé´!

domingo, 8 de maio de 2011

Versos engraçados

Relíquias da literatura popular, escritas no tempo que se amarrava cachorro com linguiça:


Quem quer bem
come catarro
lambe casca de ferida
lambe as remelas dos olhos
para o sustento da vida.


Graças a Deus, esta prática caiu de moda!


Já te quiz hoje não quero
já te dei meu desengano
não importa que tu morras
no sereno, cochilando!


Por favor galera, não ofenda o sereno!



sábado, 9 de abril de 2011

Vixe mainha...

Eita menina independente,
determinada, decidida...
abdicou do seu bem maior,
a família,
e partiu em busca dos sonhos.
Na Terra do Nunca,
onde NUNCA se pode,
ralou, ralou muito
honrou seus compromissos,
nunca esteve no SPC/SERASA
nunca emitiu cheque boemia,
aqui me tens de regresso!
Sem dote, dificil casar,
procura UM SUPER PRINCIPE
que pague suas contas
e lhe dê uma vida de mulher
cozinheira prendada
até hoje foi macho batalhador.
Agora chega!
abaixo o feminismo
mulher precisa de marido
que a sustente
que a queira na cozinha
chame-a de Amélia
Ha, as Amélias
que eram mulheres de verdade
sem a menor vaidade
achavam tudo bonito
e nào tinha o que comer.
É um novo movimento
anti-feminista
volta Amélia,
prá uma treguazinha
prá consertar esta rapaziada
esquecida de nós, mulheres!


sexta-feira, 4 de março de 2011

Sex appeal

O hábito de acordar cedo e preparar o café da manhã, desperta o casal há 33 anos. Hoje, já balzaqueanos, mal se olham, pouco conversam, muito discutem. Ele, muito sisudo, ela mau-humorada e brincalhona (!?), dirigem-se à cozinha. Ela tem problemas no joelho e acordara com dor na lombar. Pegou um creme de massagem e, dirigindo-se a ele, pede:
_Pode passar este creme aqui?
_ Onde? responde o companheiro abstracionista.
_ Na Faixa de Gaza... diz ela suspendendo o vestido, no meio da cozinha, em tom de provocação, porém, esperando um gesto grosseiro dele, que enchendo a mão de creme, leva-a até a lombar e...
como sempre, parece mais um peão lavando a anca de uma égua, não bastasse, a mão dele parece uma lixa de parede e a força empregada, faz com que ela oscile prá frente, forçando o joelho, que parece sair faísca de tanta dor.
_ Proooonto! Quase que você me derruba...diz ela.
_ E tu não tem freio não? retruca ele.
Ela desce o vestido, guarda seu sex appeal, sai andando.
O tempo passou e ela, cansada, compreendeu o sentido da frese dita pelo padre:
_ Até que a morte os separe!
Ou seja, ele levará a vida agindo friamente, até que a morte os separe.


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Beta, papo-cabeça

Beta, minha primogênita, seguidora de Buda, simplesmente, é chegada a um papo-cabeça, mas vez em quando seu saco transborda e nosso diálogo vira monólogo. Falo mil coisas e ela limita-se a respostas como: hum, eh, oxe, aff...
Minha saudade me faz continuar falando, aí começa o monólogo:

_ Como está o clima aí em SP?
_ Morno!
_Morno? deve ser tal e qual calor de brejo... cinza, abafado, e mal cheiroso!

_ Menina, vi tanta chuva aí pela TV, como esta vc?
_ Seca!
_ Seca? vi passar um bote salva vida, com uns repórteres...

_ Querida vc comprou a passagem aérea?
_ Sim!
_ qual o vôo, chega que horas?
_Sei lá!

_ Filha, como vai de trabalho?
_ cansada!
_ como estão as coisas na VIVO?
_Morta!

_Vc viu os ônibus pegando fogo?
_ vi!
_ Menina, como é que vc vive neste lugar?
_ Calma. Vc anda assistindo muita TV.

Será que os seguidores de Buda vivem assim, neste ZEN eterno, sem lenço e sem documento?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Canção de ninar

Se é por falta de canção de ninar, minha menina
lembra de painho, carregando-a nos braços
andando prá lá e prá cá
cantava assim:

"Era uma velha, muito velha
mais velha que meu tio
que meu tio, que meu tio
levara muita pancada
pancada, pancada
pancada de arrepio
arrepio, arrepio
arrepio do meu bem
do meu bem, do meu bem
do meu prá outra terra
terra de, terra de moça bonita
bonita, bonita quem bonitou?
foi o moço da Bahia
com quem ela se casou...

Isto é uma canção de ninar pré-roqueira, pois vc era dura de queda prá dormir, e somente esta canção te aquietava.
No final da canção, uma profecia: então volte prá Bahia que o moço tá te esperando, visse?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

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