quarta-feira, 26 de maio de 2010

Insana idade

É sempre ele
Que vaga pelas ruas
Alheio e sujo
Nas viradas das luas
Não sei o seu nome
Nem de onde vem
Passa por todos
Não conhece ninguém
Sinto sua dor
De louco da cidade
Criatura sem dono
Em tão tenra idade
Com ele me identifico
Na mais cruel verdade
Dos meus dias de loucura
Na minha insana idade

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