Há sempre uma criança
Na rua ou na esquina
De olhos amedrontados
Vivendo em surdina
Suas vestes maltrapilhas
Descalços são seus pés
Desnutridos e famintos
Marinheiro sem convés
Eles buscam o abrigo
No relento da noite
Cobertos de jornais
Curtem chuva de açoite
São crianças ou animais?
Às vezes me confundo
Meu Deus o que fazer
Com os meninos do mundo?
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